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Com certeza você deve imaginar que, quando os transportes coletivos foram criados, eles não eram muito semelhantes aos que utilizamos hoje em dia, não é?
A funcionalidade e o esquema correto de translado demorou muito para ser assertivo e atender às necessidades de toda a população, mas mesmo assim, o mérito dessa invenção é exclusivo de um dos grandes pensadores e matemáticos da humanidade, o francês Blaise Pascal.
Nascido em Paris, no ano de 1623, Pascal criaria, anos mais tarde, um dos principais meios de locomoção mundial. No século 17, mais precisamente em 1662, a Capital francesa era considerada uma cidade altamente povoada, com cerca de meio milhão de habitantes - o que para a época, era um número muito elevado.
Aqueles que não possuíam automóveis próprios, precisavam se locomover a pé até seus compromissos. Pensando nesses cidadãos, Pascal começou a desenvolver um rico sistema de transporte urbano, que contaria com o auxílio de carruagens que fariam esse transporte de pessoas pelas ruas da cidade.
O matemático pensou inclusive na adesão de itinerários fixos, tarifas e grade de horários que seriam utilizadas para regulamentar o uso desse sistema. Diante disso, Pascal precisava somente da autorização do Rei Luís XIV para pôr em prática a sua ideia.
Para Pascal, o valor da passagem deveria custar cinco “sols”, a moeda que circulava na França naquela época. No começo, três linhas circulavam nas ruas francesas, entre elas as rotas entre a comuna Saint-Antoine e a cidade de Luxemburgo, que era anexada ao território francês.
A segunda linha ia da Rua de Saint-Antoine até a Rue Saint Honoré e a terceira rota conectava o bairro de Montmartre à Luxemburgo. Segundo registros históricos, as carruagens - sete no total -, começaram a ser operadas às 7h, e foram um sucesso entre os parisienses.
Entretanto, como já citado acima, alguns percalços surgiram no caminho. Obviamente, a demanda de pessoas que gostariam de utilizar os transportes era muito maior do que a cidade podia atender. O sistema perdurou, mas devido às suas instabilidades e problemas administrativos, encerrou-se alguns anos mais tarde.
Somente algum tempo depois, já no século seguinte, os transportes coletivos voltariam a surgir na Europa, mas dessa vez melhores equipados e pensados para a população. E olha, isso só seria possível a partir da utilização desse meio aqui mesmo, no Brasil!
O nosso país foi o segundo em todo o mundo a criar outro projeto de transporte coletivo. Voltando para a época do império brasileiro, em 1808 a família real chegou no Brasil. Como eram nobres, tinham costumes diferentes dos nossos, entre eles a cerimônia de “beija-mão”.
Nela, os súditos deveriam ir até a Corte para agraciar a chegada do rei. Mas para isso, os “plebeus” deveriam percorrer caminhos enormes até o palácio. Pensando nisso, em 1817 o rei D. João VI assinou um decreto que autorizava a utilização das carruagens reais no trajeto que ligava o Paço Imperial até a Fazenda Santa Cruz.
A partir daí, o modelo de transporte, puxado por cavalos, começou a ser difundido no país. Com o valor de oito réis, as pessoas podiam requisitar os serviços. Com a popularização do meio, outra linha foi criada, que ligava o Paço Imperial à Quinta da Boa Vista.
Note que todas as locações ligavam estruturas reais, para atender às demandas da família portuguesa, antes dos cidadãos. Apesar disso, a ideia ficou. Anos mais tarde, em Curitiba, surgiria o primeiro modelo de “ônibus sobre rodas”, que se espalhou para o resto do mundo.
A ideia é que ele fosse mais eficiente que os metrôs, instaurados por volta de 1970 nas cidades brasileiras. Antes dessa época, em 1862, o Rio de Janeiro havia criado uma locomotiva a vapor, com o funcionamento de três vagões que levavam passageiros.
A prática foi adotada por outras cidades, até a chegada do bonde elétrico na Capital Fluminense em 1892.Ele foi implantado em mais de 40 cidades brasileiras, o que colocou o Brasil como uma das principais redes de transporte do mundo no momento.
Anos mais tarde, os transportes começaram a ser utilizados como hoje conhecemos, entretanto, a história de como chegamos até aqui ainda é uma grande viagem pelo mundo!
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Os antigos usuários dos cartões Cidadão e Estudante, além dos usuários de Cartões com gratuidades (Idosos, Portadores de Necessidades Especiais ou Professores) devem procurar a sede (anexa ao Ticen), levando o seu cartão atual e documento de identidade, para atualizar seu cadastro.
Todos os créditos serão transferidos para o novo cartão.
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